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Ouvi Falar

*Por Rayane Trajano

No Cone Sul de Rondônia, um nome domina as rodas de conversa políticas quando o assunto é a disputa pelo governo do estado em 2026: Adailton Fúria. Atual prefeito de Cacoal, reeleito com alta aprovação popular, Fúria já foi vereador e deputado estadual, e agora desponta como forte pré-candidato ao Palácio Rio Madeira.

Caso consiga formar uma coligação estratégica e escolha um vice competitivo, Fúria pode se tornar um adversário de peso contra o senador Marcos Rogério (PL), que atualmente lidera as primeiras pesquisas de intenção de voto para o governo estadual.

Enquanto isso, o deputado federal Fernando Máximo (União Brasil) ainda parece ressentido por não ter sido candidato à prefeitura de Porto Velho em 2024. Corre nos bastidores que, assim que abrir a janela partidária, Máximo deve migrar para o Partido Liberal (PL) com o objetivo de disputar uma das duas vagas ao Senado. A outra vaga do partido, segundo informações, será ocupada pelo empresário e pecuarista Bruno Scheid, de Ji-Paraná, que viria com o apoio direto do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Na esfera federal, outro nome que surge com força é o da primeira-dama de Cacoal, Joliane Fúria. Ela quase se elegeu deputada federal em 2022 e, caso seu partido consiga montar uma nominata competitiva, deve alcançar uma cadeira em Brasília na próxima eleição. Já o deputado estadual Cássio Góis (PSD), aliado do prefeito Fúria, e da primeira-dama é apontado como favorito à reeleição, com ampla vantagem.

Nos bastidores, também há movimentações intensas no grupo político da família Carvalho. Diferente do que circula, o deputado federal Maurício Carvalho não deve disputar uma vaga na Assembleia Legislativa, mas sim buscar a reeleição à Câmara dos Deputados. Além disso, sua irmã estaria sendo preparada para disputar uma vaga ao Senado Federal.

E não para por aí. O ex-prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, também pretende disputar o governo de Rondônia e apareceu com 14% na última pesquisa eleitoral, o que o coloca como um nome de grande relevância na disputa.

Com as federações partidárias ainda se reestruturando, a eleição de 2026 promete muitas surpresas. Como dizia José de Magalhães Pinto, ex-governador de Minas Gerais e ex-ministro:

“Política é como nuvem. Você olha e ela está de um jeito. Olha de novo e ela já mudou.”

Mas, como o nome da coluna já diz… só ouvi falar.

Por Rayane Trajano — 0002255/RO

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